Quando comparado a outras espécies animais, o conhecimento sobre os mecanismos de adaptação materno fetais nas gestações das éguas ainda é escasso.
No entanto, a ciência tem evoluído muito no entendimento de aspectos fisiológicos únicos da égua gestante.
Conhecemos, por exemplo, que o papel antiluteolítico do concepto equino tem de estar ativo entre os dias 12 e 14 após a ovulação.
Também sabemos que atualmente temos ferramentas efetivas, como a administração progesterona exógena, que podem nos auxiliar na manutenção do perfil hormonal do terço inicial da gestação nas éguas.
As primeiras 8 semanas de prenhez são um período crítico e tem uma importância significativa na medicina reprodutiva equina, associado a implicações econômicas e de bem-estar animal.
A Morte Gestacional Precoce (MGP) representa o maior fator de falha reprodutiva em muitas espécies de mamíferos. Nos equinos, mais de 80% das MGPs não recebem qualquer diagnóstico, sendo os restantes 20% diagnosticados como de natureza infecciosa (aproximadamente 4%) ou não infecciosa (cerca de 16%).
Sabemos que dentre os 80% não diagnosticados, podemos ter fatores de origem materna, paterna, intrínsecos a gestação e fatores ambientais/externos que devem ser mais explorados e entendidos.
Se você ficou interessado em conhecer um pouco mais sobre os elementos e o impacto das perdas gestacionais precoces em éguas, acompanhe as nossas redes sociais que produziremos mais conteúdos sobre o assunto nas próximas semanas.
Claudia Barbosa Fernandes
Consultora In Vitro Equinos
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